Vacina injetável para abelha

Vacina para alergia a picada de abelha

A picada de abelha apesar da baixa prevalência podem ter graves repercursões. As reações sistêmicas ou anafiláticas acometem em geral a pele e mais um órgão, em geral dos sistemas gastrintestinal, respiratório e/ou cardiovascular. Tais reações são mediadas por IgE e são a expressão máxima da gravidade clínica com ameaça à vida do paciente. Acontecem poucos minutos após a picada e quanto mais rápida o início da reação, mais grave sua evolução. O risco de recorrência da reação sistêmica grave é menor em crianças do que em adultos. Nestas situações o tratamento imunoterapia tem sua indicação.

A imunoterapia deve ser avaliada e prescrita pelo especialista em alergia e imunologia. A imunoterapia para o veneno de abelha é mundialmente aceita, realizada por via subcutânea, segura e eficaz para o tratamento e prevenção das reações anafiláticas a picadas de abelha. É indicada para indivíduos com história clínica compatível e evidência de anticorpos IgE veneno-específicos (identificação no exame de sangue chamado IgE específica para abelha). É o único tratamento que pode, a partir da imunomodulação, modificar a resposta biológica e alterar o curso natural do fenômeno alérgico, aliviando, assim, a ansiedade do paciente em relação a uma possível picada e prevenindo futuras reações alérgicas sistêmicas e até mesmo a morte. Com a imunoterapia as reações alérgicas sistêmicas (em caso de uma nova picada) são prevenidas em até 75-95% dos pacientes, comparadas a 40-60% de risco de uma reação alérgica sistêmica em pacientes não tratados.


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